O resto da cerveja
contida na garrafa entornada, mal preenchera na altura da base do copo. O
cidadão olhou firme nos olhos do parceiro que o acompanhava na bebedeira de 3ª
feira, no balcão do bar, e proferiu:
-
Saideira?
Sorriam
enquanto o garçom dispunha a garrafa sobre o balcão, retirando com seu abridor
amarrado a cintura, sua tampa metálica num zunindo espetacular:
– Splot!
Sorveram,
beberam, falaram, a musica rondava o luar, o luar entrava no bar, o bar bárbaro
dentro da noite civilizada, do ócio operante ante a sociedade, o luar.
Sorviam, bebiam, falavam,
o mundo rodava, e a China acoplava, o Mundo açodava, o prefeito mandava, a
cidade parada, o tudo e o nada, o passado aclamava, a musica tocava, sorviam,
bebiam, falavam.
O resto da cerveja contida na garrafa entornada, mal
preenchera na altura da base do copo. O cidadão olhou firme nos olhos do
parceiro que o acompanhava na bebedeira de 3ª feira, no balcão do bar, e
proferiu:
-
Saideira?
Sorriam
enquanto o garçom dispunha a garrafa sobre o balcão, retirando com seu abridor
amarrado a cintura, sua tampa metálica num zunindo espetacular:
– Splot!
Sorviam,
bebiam e falavam. Na esquina do universo em verso, num canto do mundo omisso,
no orifício do vácuo, no ante eterno espaço, conjugados, acomunados com os
bares distantes, os estares delirantes, ante o ocaso do vício, do prazer
existêncial, do elixir sensorial, das entranhas da superficialidade, sorviam,
bebiam e falavam, o pacto singelo da amizade, o pacto singelo da
obrigatoriedade, o pacto singelo da sinceridade.
O resto da cerveja contida na garrafa entornada, mal
preenchera na altura da base do copo. O cidadão olhou firme nos olhos do
parceiro que o acompanhava na bebedeira de 3ª feira, no balcão do bar, e
proferiu:
-
Saideira?
Já estou aqui bisbilhotando seu blog, Paul!
ResponderExcluirElizabeth