Os opostos se atraem. Foi assim que eu ouvi da voz do locutor na tela da TV. Sorridente, ele proferia a afirmação citada. Pensei primeiramente na jogada comercial que este locutor estava fazendo ao anunciar a exibição de um filme naquele canal.
Fazendo uma inverdade parecer verdade, uma vez que, na vida humana, opostos não se atraem. E se se atraem é para digladiar, um atacar o outro. Sim, há as exceções de fato há. Mas não há a necessidade de se averiguar que há mais conexão entre os similares do que entre os opostos.
Em
várias esferas, sejam elas sociais, religiosas, cientificas, culturais,
cabalísticas, etílicas, clubistas, partidárias, e diversas mais.
Não
vejo uma pessoa vegetariana curtindo o ambiente de um churrasco de picanha,
linguiça e frango. Nem um umbandista se confraternizando com um evangélico. Mas
sim há exceções, acredito nelas, vivo permeando-as, querendo mais e mais
vivencia-las. Mas não é o consenso geral. - “Não é o que rola” – diria o
meu amigo hippie de plantão.
-
“Vamos tocar um rock bem pesado na casa da Opera.” Falou o doidáo sem consideração.
Estacionou seu carro super equipado com autos falantes internos e externos em frente da casa da dona Opera e conectando o pendrive no aparelho de som, o ligou no volume máximo. Em instantes, dona Opera abriu a porta de sua casa e saiu em direção a rua, cantando em alto brado:
-
“Oh! Mama: mia! Mama mia! “
Nenhum comentário:
Postar um comentário