segunda-feira, 28 de junho de 2021

A METAMORFOSE



Despertei me sentindo um traste.

Mal conseguia me mexer.

Me sentia como um peso enfiado no fundo do colchão.

Minha cabeça pesava mais que uma marreta.

Tentei me mover e não conseguia.

Mais eis que como uma névoa se dissipando a sensação se foi.

Que loucura! De repente senti que eu levitava.

Que mudança! Sai do quarto levitando.

Nem sei como cheguei ao banheiro.

Não me reconheci no espelho!

Dali fui direto para a cozinha.

Talvez fosse tudo um sonho kafkiano!

Tomei café cantarolando: 

- Prefiro ser esta metamorfose ambulante!

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